Tirando a poeira

Caramba, mais de um mês que não passo aqui... tanta correria, que os dias vão passando e esse cantinho vai ficando largado. Mas está tudo bem conosco, graças a Deus! Muita correria, muito trabalho, mas nada do que reclamar! Daqui uns dias entro de férias, e aí vou voltar a me organizar, para poder dar mais atenção a este espaço. Tenho tido vontade de escrever mais, como no último post. Mas não prometo nada, por enquanto é só uma vontade mesmo, que espero realizar! ;)

Hoje passei rapidinho, só para tirar a poeira, e vou deixar vocês com algumas linhas de meu pai...



APENAS ALGUMAS LINHAS PARA MEDITAR 
(Ronaldo Tikhomiroff)

Você já parou para pensar no imenso trabalho de criação executado por forças por certo superiores à nossa compreensão, para formar o universo que habitamos, onde tudo, absolutamente tudo, é harmonia? Você já meditou sobre o infinito amor que guiou tal criação? Se você tem um mínimo de discernimento, por certo entenderá que tal obra não pode ser atribuída ao acaso. Se assim o fosse, não estaríamos aqui pois o equilíbrio cósmico jamais seria atingido.

Equilíbrio cósmico... Por que e para que tanto equilíbrio? não sabemos e nem temos a ousadia de tentar compreender. Mas Ele certamente sabe. Portanto, se o Cosmos existe com tanto equilíbrio e harmonia, criado pela Energia Suprema com propósitos infinitamente superiores ao nosso conhecimento, porque estamos sempre tentando desequilibrá-lo?

Sob o ponto de vista cósmico, o pretenso domínio da energia nuclear... Sabe o homem o mal que pode estar causando aos confins do Universo com a manipulação de seus “brinquedos” nucleares, quando provoca o desequilíbrio atômico? Como as ondas criadas por uma pedra em um lago, a energia liberada por tais artefatos se propaga ao infinito, levando consigo os malefícios já conhecidos por nós e sabe-se lá quantos outros...

Sob o ponto de vista planetário, a ilusória conquista do espaço, que jamais será alcançada, tal a limitação de vida do ser humano... A ação predatória do homem já se faz sentir no espaço, através da imensa quantidade de “lixo” espacial espalhada em torno da Terra, em nome do “progresso”. Se o homem olhasse para o Cosmos e se sentisse parte integrante do mesmo, não se sentiria tão só e se conformaria com suas limitações físicas.

Sob o ponto de vista terrestre, a farsa do progresso para o conforto do homem... Qual parasita, o ser humano corrói as entranhas da Terra e a destrói pouco a pouco, sugando sem qualquer critério suas riquezas minerais e vegetais, sem se dar conta que, atingido o nível de conforto e “bem-estar” almejado, não haverá mais onde usufrui-lo, pois o próprio homem terá destruído seu habitat, seu próprio ecossistema, criado por uma Inteligência, por certo, superior.

Depois de tanto desacerto coletivo e individual, alguns poucos se voltam para o meio ambiente, e bradam por sua preservação, como última esperança. Alguns bem intencionados; outros, a maioria, por modismo ou mesmo para “estarem enturmados” com a nova onda. Porém muito poucos acordaram para o verdadeiro movimento ecológico, que deve nascer de dentro de cada indivíduo em todos os seus atos. Falar de preservação das matas e atirar papel de bala nas ruas é tão incoerente quanto falar de cidadania e “queimar” uma faixa de pedestres.

Não será o esforço individual de cada ser humano, sem a expectativa de “seguir” a coletividade, mas seguindo apenas o seu desejo intuitivo de contribuir para o equilíbrio do meio ambiente - a real intuição ditada por suas origens -, a verdadeira fórmula para a salvação do planeta? Nunca é tarde lembrar que “uma andorinha não faz verão...mas se a primeira não alçar vôo, as demais permanecerão pousadas e certamente morrerão no inverno.”. Entretanto, se o indivíduo não cultivar o seu próprio equilíbrio interno, se não estiver em paz consigo mesmo e em sintonia com o Cosmos, não poderá se intitular defensor da Natureza, pois ele também é Natureza.

Cada ato em seu dia-a-dia, seja no convívio com seus familiares, seja no convívio com seus vizinhos, seja no convívio com seus semelhantes, na rua, no trabalho, no lazer, deve ser regido por seu equilíbrio interno. Aprendendo a viver consigo mesmo, com seus semelhantes e demais companheiros que coabitam o planeta, o homem poderá, finalmente compreender o verdadeiro significado de respeito à Natureza, ao Universo e ao Cosmos.

Antes de agredir a Natureza, com um simples pedaço de papel atirado pela janela de seu carro, pergunte-se com convicção: Esta é uma atitude correta, de um ser civilizado, filho dessa mesma Natureza? Afinal, quero ou não quero  defender o meio ambiente? Será tão incômodo assim guardar o pedaço de papel em um saquinho de lixo e jogá-lo fora no local apropriado? É assim que eu ajo em minha casa? Este pobre planeta também não é minha casa, construído com tanto amor pelo Criador? É isto que Ele espera de mim?

Eu volto... prometo! :D

Andréa

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