domingo, 2 de setembro de 2012

E a família cresce...


Na semana que passou a família resolveu crescer para todos os lados! Primeiro, do lado do meu pai, chegou Carolina, mais uma bisnetinha para tia Alléa, irmã de minha avó. Parece uma bonequinha, muito linda!!! Depois, do lado da minha mãe, Arthur, filho de uma prima muito querida, Marcia. E tem cara de menininho mesmo, muito fofo!!! Sejam bem-vindos, a este nosso louco mundo! Que vocês venham esbanjando saúde, alegrias e boas energias! Para comemorar, scraps, é claro! ;) Mas não só isso... vou deixar aqui um texto de meu pai, sobre o sentimento que impera quando da chegada de crianças: o AMOR! Espero que gostem!

O VERDADEIRO SENTIDO DE AMAR
(Ronaldo Tikhomiroff)

Um sentimento...um estado de espírito...uma “coisa” indescritível...eis algumas definições que o homem produziu para explicar o sentimento de amar. Todas verdadeiras, porém todas incompletas.

Incompletas porque amar é uma sensação, é algo cuja definição está além do conhecimento humano, tão racional e tão emocional. Porque amar é um ato divino, transcendental, uma lei cósmica. A capacidade de amar é algo que o homem esqueceu que possui, mas que ainda carrega, latente, em seu íntimo. Cristo, quando aqui esteve, trouxe a missão de mostrar ao homem como deve ser exercida esta capacidade. Porém, dois mil anos depois, olhamos para trás e constatamos envergonhados que nada aprendemos com Ele. Foram dois mil anos de guerras, genocídios, exploração do homem pelo homem, culminando com a deturpação do ato de amar fazendo-o sinônimo do ato de copular.

“Fazer amor” é muito mais do que irmos para a cama com uma parceira, por mais amor que tal ato possa conter. “Fazer amor” é viver para o bem, é olhar nosso semelhante, nossos companheiros de jornada, com carinho, com dedicação, com aquele sentimento de alegria que brota do fundo de nosso coração e que nos faz verter lágrimas. Amar é COMPARTILHAR a vida com todos os seres que aqui se encontram, com a alegria incontida de estar vivo e poder usufruir da oportunidade oferecida pelo Plano Espiritual de aqui nos aprimorarmos.

Quando saímos de casa pela manhã, cruzamos com diversas pessoas, vemos diversas manifestações de vida, seja nas plantas, nos animais, no próprio ser humano. A quem desejamos um “bom dia”? O que significa desejarmos  um “bom dia” a nosso semelhante? Se entendermos que tal cumprimento é apenas um cumprimento, fruto da “boa educação”, estamos redondamente enganados. Desejarmos um “bom dia” significa vibrarmos positivamente para que nosso semelhante tenha um dia positivo, que possa cumprir suas tarefas a que veio, que seja feliz.

Portanto, não deveríamos desejar um “bom dia” somente àqueles a quem conhecemos, mas sim a todos com quem nos encontramos, por mais desconhecido que seja. Isto seria um ato de amor. Entretanto, se recebermos tal cumprimento de um desconhecido, nossa mente doentia traduzirá como uma atitude de equívoco, de agressão, de insanidade até. Afinal, o homem continua sendo um ser egoísta e prepotente.

Quando olhamos uma planta, seja uma rosa, seja uma urtiga, devemos olhá-la com sentimento de carinho, pois ela também está compartilhando a vida dentro de suas limitações. Isto também é amor. Se discriminamos entre a rosa e a urtiga, não estamos agindo com amor, pois cada qual merece, como ser da Natureza, o mesmo carinho, a mesma energia amorosa. Isto também se aplica aos nossos semelhantes.

Se observarmos o mundo em que vivemos, se analisarmos as atitudes do ser humano no decorrer de sua história, veremos que todas as mazelas a que foi submetida a Terra, com todos seus “hospedes” incluídos, deveu-se à falta do amor incondicional no íntimo do homem, que preferiu trocar este sentimento divino por outros, mesquinhos, egoístas e degenerativos como a cobiça, a ambição, a inveja, a luxúria e tantos outros “pecados”. Constatamos que, neste final de ciclo evolutivo, no limiar de uma Nova Era, o homem está carente do único bem que deveria legar às gerações futuras: o amor. Triste herança que deixaremos a nossos companheiros do amanhã...

A esperança que ainda persiste é a certeza de que este sentimento, por sua origem divina e transcendental, continua latente no íntimo do ser humano. Precisa ser despertado. Precisa ser aflorado para que o homem deixe de ser a caricatura de uma manifestação humana para se tornar realmente um SER HUMANO. Para tanto, precisamos exercitar nossa capacidade de amar. Em todos os nossos atos, sem qualquer sentimento de reciprocidade, sem qualquer intenção senão a de amar no sentido mais amplo que esta palavra possa ter para cada um de nós. Não sabemos o que é amar mas certamente saberemos amar.


Eu volto!

Andrea

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