#VemPraRua


Impossível deixar passar essa semana sem falar num assunto que assolou o país: as inúmeras manifestações que iniciaram por causa dos aumentos das tarifas dos ônibus e explodiram para uma luta generalizada por um Brasil melhor para todos. Os tais "vinte centavos" da tarifa nada mais foram do que a gota d'água na paciência do brasileiro, que resolveu colocar para fora o que vinha engasgado há tempos.

Foi incrível assistir ao longo da semana, como as manifestações vieram num crescendo, contagiando cidades dentro e fora do Brasil, levando cada vez mais gente às ruas, em protesto contra a situação atual do País. Manifestações, em sua esmagadora maioria, pacíficas. O povo foi às ruas em PAZ, e foi recebido, a princípio, com muita violência por parte das autoridades. Os desmandos foram de tal ordem, que se tornaram vergonhosos. E coube às mesmas autoridades dar o passo atrás e permitir que o povo fosse às ruas sem ser agredido. E então pudemos assistir a um movimento de um tamanho realmente impressionante, que emocionou de verdade. A cena da "tomada do Congresso Nacional", retratada no scrap deste tópico, foi a que mais me arrepiou. 

Nem o futebol, a Copa das Confederações, foi capaz de parar o povo. Ao contrário, serviu de motivação para um povo que, parece, cansou um pouco da política de "pão e circo". Houve excessos, é fato. Mas foram, em princípio, bem localizados em pequenos grupos de vândalos ou de infiltrados, que estavam ali apenas para tumultuar, agredindo, saqueando, destruindo o bem público, que é de todos nós. Protagonizaram cenas horrendas, vergonhosas. Além disso, o que foi destruído terá de ser reparado, e por quem? Por nós mesmos, visto que é o nosso dinheiro que será usado para tal. 

Infelizmente, conforme o movimento ia crescendo, em diversos momentos vimos aumentar as cenas de violência, e é ISSO que de fato me preocupa. Que aquele que era um pequeno grupo de vândalos cresça, e que aquilo que iniciou como um protesto PACÍFICO deflagre numa guerra civil, com violência de ambos os lados. Que o povo brasileiro não permita que isso aconteça. Que o povo brasileiro lute por seus direitos, sim, mas pacificamente, em ordem e, principalmente, que não deixe morrer esse movimento. Não adianta ter feito tanto barulho e não exigir os resultados.

O movimento iniciado pelos tais "vinte centavos" explodiu além das fronteiras brasileiras. O Brasil virou notícia internacional, chamou a atenção de todos para problemas muito maiores. Os governantes, e os políticos de modo geral, tiveram que perceber que a coisa era mais séria do que eles imaginavam. E, claro, um ou outro partido vem tentando tomar para si a organização do movimento. Mas esse movimento não é liderado por nenhum partido, é um movimento que surgiu do povo. Não que devamos negar os partidos, apenas não podemos permitir o surgimento dos oportunistas de plantão, desvirtuando a essência do movimento! Mais do que qualquer coisa, temos que aproveitar essa atenção que o movimento obteve para nos fazer ouvir. E cobrar!

Porque ir para as ruas é muito bonito, emociona mas, acima de tudo, é preciso COBRAR os resultados. E que não sejam apenas os "vinte centavos" das passagens, que os governantes estão abrindo mão na tentativa de calar a população. Tem MUITA coisa mais a ser cobrada, e não podemos deixar passar essa oportunidade, de jeito nenhum.

#VemPraRua, Brasil! Em PAZ, por um país melhor!

Eu volto!

Andrea

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12 anos...


Nem tem muito o que dizer... cada ano que passa parece que aumenta mais a saudade e a falta que me faz. A gente acostuma, é verdade. Vai caminhando, tocando a vida, tendo uma ou outra nova "caída de ficha" em momentos, detalhes, cheiros específicos, que trazem à tona memórias de coisas muito boas. Mas quando a "data fatídica" se aproxima, ah... as lembranças afloram, não tem jeito! 

E você foi uma pessoa tão especial... um coração tão grande, uma alma tão incrível, uma cabeça tão fantástica... ok, tão fantástica que se atrapalhava em MUITOS momentos, né? :D A ponto de "ataque de Solangite aguda" se tornar sinônimo de distração, não era assim? Até hoje me lembro das suas "bobagens", e acabo rindo sozinha! Eram tantas que a gente dizia que ia publicar não um livro, mas uma enciclopédia com elas, vários volumes! :P

Só uma relação como a nossa poderia permitir que brincássemos nos "xingando"... chegávamos a buscar no dicionário novos sinônimos para os "xingos"! :D Mas a verdade é que o AMOR entre nós extrapolava, longe. Opa! Extrapola! Porque continua existindo! E crescendo, cada vez mais!

Vou terminar essa postagem com uma poesia sua, escrita em 07/10/1986, quase quinze anos antes de partir, e que já mostrava o tamanho da sua ligação com o Ser Superior.
DEUS
(Solange Tikhomiroff)
Deus...
Amplie, por favor, minha coragem
Restaure minha força em amplitude
Fazei com que eu prossiga a viagem
E que minha passada nunca mude
Deus...
Guie meu olhar pra natureza
Derramando em mim Tua emoção
Pra que eu possa enxergar toda a beleza
Do equilíbrio da Tua criação
Deus...
Faça a modéstia me abraçar
Em seu abraço de serenidade
Faça minha mente alcançar
Além daqui, por toda a eternidade
Deus...
Dê-me o conforto da Tua doçura
Caminhe comigo em meu calvário
Para que eu possa, então, sem amargura
Cumprir aquilo que é necessário
Deus...
Permita que eu conheça o perdão
Que vai aliviar o meu sorriso
Para que eu tenha paz no coração
E siga o caminho que preciso!
Siga seu caminho, mãezinha... um caminho pleno de luz, como você. E saiba que sua filha aqui se enche de orgulho a cada vez que alguém comenta uma foto dela dizendo: "cada vez mais parecida com sua mãe"! :D É o maior elogio que eu poderia receber! AMO MUITO VOCÊ!

Eu volto...

Andréa 

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E antes que fique abandonado de novo...

... vamos escrever alguma coisa, né? ;) Mas na verdade as novidades são poucas, por isso estou meio quieta, na minha... Tenho trabalhado muito, tanto no banco como em casa, então o tempo anda curto. Semana passada, para relaxar um pouco, encarei uma ida a Campinas com a Samara, de ônibus, para passear no shopping. E adivinhem? Tinha pista de patinação no gelo por lá! Imagina se ela se animou??? :D


Até vídeo rolou... DOIS! O primeiro está aqui e o segundo aqui! Neste último, vários tombos... mas não dela! ;) A danada até escapou por pouco em alguns momentos, mas se manteve firme!

Então, como faz tempo que não posto nada dos meus pais, vai um texto de "seu" Ronaldo que eu gosto muito! Aproveitando a semana de um "viral" na internet, onde uma criança se recusa a comer um nhoque de polvo, e questiona a mãe sobre a "necessidade" de comer os animais. Você não viu? Então veja aqui, vale a pena!!! ;)

O HOMEM ECOLÓGICO
(Ronaldo Tikhomiroff)
Ao longo dos séculos, o homem procura desvendar os segredos da Vida e da Natureza, tentando entender as leis naturais, sem no entanto compreender suas próprias origens. A ciência, criada e manipulada pelo homem, dissecou o organismo humano sem se preocupar com o conjunto homem-essência, ou homem-energia. O corpo humano passou a ser visto tão somente como uma estrutura complexa, porém, apenas sob o ponto de vista químico. Em cima disso, a ciência criou suas bases, esquecendo-se de algo muito sutil, talvez expressado com muita felicidade por Albert Einstein, ao comentar que “Religião sem Ciência é cega...Ciência sem Religião é paralítica”. Entenda-se Religião aqui como tudo aquilo voltado para o imponderável.
A antroposofia, fundada por Rudolf Steiner, a homeopatia, de Hahnemann, e tantas outras ciências, procura hoje mostrar ao homem que ele é muito mais que um simples (ainda que complexo) amontoado de substâncias químicas, pois ele possui algo de transcendental que a medicina e a ciência tradicionais parecem ter ignorado. Conforme nos ensina a medicina antroposófica e homeopática, o homem se cura por si mesmo. Não há remédio que cure o ser humano se ele próprio não estiver disposto internamente a ser curado. Os remédios, de qualquer tipo, são meros instrumentos que levam o homem a se curar. Em outras palavras, uma droga pode eliminar um foco doente do corpo humano, mas se o homem não estiver internamente “disposto” à cura, o foco é simplesmente deslocado para outro ponto e certamente voltará a se manifestar posteriormente.
Afinal, o homem não é um simples conjunto de órgãos que devem ser tratados isoladamente, pois, ao que tudo indica, nenhum órgão do corpo humano sobrevive sozinho. O equilíbrio é portanto conseguido através da harmonia do conjunto de órgãos com a essência interior do homem. Seria como uma orquestra, onde cada músico depende dos demais e todos dependem do maestro, para que se ouça uma sinfonia perfeita.
Este fator transcendental existente nos seres vivos é tratado pelo homem como algo inexplicável e, portanto, atribuído a forças divinas. Quanto a isso, não há dúvidas, se existir a verdadeira fé, seja qual for a religião ou seita seguida pelo homem.. Mas seria muito mais simples conviver com tais forças, se entendêssemos que o homem, como toda a Natureza, é obra de algo muito superior à compreensão humana, e sobre a qual não temos nenhum poder de manipulação, mas sim, devemos apenas aceitar as “regras do jogo” tão bem estruturado onde, do micro ao macro-cosmos, tudo é harmonia perfeita.
Ao se preocupar com o equilíbrio do meio ambiente como única forma de garantir sua sobrevivência, o homem se esquece de olhar para si mesmo, cujo equilíbrio energético também, e fundamentalmente, é necessário para sua sobrevivência. Sua alimentação, seu modo de vida, as drogas que ingere, são fatores que devem preocupar o homem acima de qualquer outro fato, pois, se equilibrado, por certo respeitará e saberá lidar com o resto da Natureza.
Evidentemente, ao correr dos séculos, o homem adquiriu conhecimentos que poderiam vir a auxiliá-lo em sua jornada pela Terra. Porém, ao se intitular “transformador” das leis naturais, ele nada mais fez do que desequilibrar aquilo que algo maior havia criado com tanta sabedoria. A partir de certo ponto, o homem passou a procurar “remédio” para corrigir seus próprios erros, pois a maior parte dos males que hoje afligem a Humanidade é obra do próprio homem. 
Uma vez que entenda seu corpo como morada de sua essência, não será difícil ao homem compreender que o equilíbrio cósmico se estende a tudo o que o rodeia, seja a fauna, a flora, os minerais, como também a si próprio. Deixando de visualizar seu organismo como um simples complexo químico, deixando de querer modificar as leis naturais da vida, substituindo substâncias naturais - perfeitamente equilibradas para suprir o homem de suas necessidades energéticas - por “inventos” químicos por certo poluidores de seu organismo, o homem finalmente se encontrará com seu equilíbrio interno e se conhecerá na totalidade.

Eu volto!

Andrea

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