domingo, 2 de junho de 2013

E antes que fique abandonado de novo...

... vamos escrever alguma coisa, né? ;) Mas na verdade as novidades são poucas, por isso estou meio quieta, na minha... Tenho trabalhado muito, tanto no banco como em casa, então o tempo anda curto. Semana passada, para relaxar um pouco, encarei uma ida a Campinas com a Samara, de ônibus, para passear no shopping. E adivinhem? Tinha pista de patinação no gelo por lá! Imagina se ela se animou??? :D


Até vídeo rolou... DOIS! O primeiro está aqui e o segundo aqui! Neste último, vários tombos... mas não dela! ;) A danada até escapou por pouco em alguns momentos, mas se manteve firme!

Então, como faz tempo que não posto nada dos meus pais, vai um texto de "seu" Ronaldo que eu gosto muito! Aproveitando a semana de um "viral" na internet, onde uma criança se recusa a comer um nhoque de polvo, e questiona a mãe sobre a "necessidade" de comer os animais. Você não viu? Então veja aqui, vale a pena!!! ;)

O HOMEM ECOLÓGICO
(Ronaldo Tikhomiroff)
Ao longo dos séculos, o homem procura desvendar os segredos da Vida e da Natureza, tentando entender as leis naturais, sem no entanto compreender suas próprias origens. A ciência, criada e manipulada pelo homem, dissecou o organismo humano sem se preocupar com o conjunto homem-essência, ou homem-energia. O corpo humano passou a ser visto tão somente como uma estrutura complexa, porém, apenas sob o ponto de vista químico. Em cima disso, a ciência criou suas bases, esquecendo-se de algo muito sutil, talvez expressado com muita felicidade por Albert Einstein, ao comentar que “Religião sem Ciência é cega...Ciência sem Religião é paralítica”. Entenda-se Religião aqui como tudo aquilo voltado para o imponderável.
A antroposofia, fundada por Rudolf Steiner, a homeopatia, de Hahnemann, e tantas outras ciências, procura hoje mostrar ao homem que ele é muito mais que um simples (ainda que complexo) amontoado de substâncias químicas, pois ele possui algo de transcendental que a medicina e a ciência tradicionais parecem ter ignorado. Conforme nos ensina a medicina antroposófica e homeopática, o homem se cura por si mesmo. Não há remédio que cure o ser humano se ele próprio não estiver disposto internamente a ser curado. Os remédios, de qualquer tipo, são meros instrumentos que levam o homem a se curar. Em outras palavras, uma droga pode eliminar um foco doente do corpo humano, mas se o homem não estiver internamente “disposto” à cura, o foco é simplesmente deslocado para outro ponto e certamente voltará a se manifestar posteriormente.
Afinal, o homem não é um simples conjunto de órgãos que devem ser tratados isoladamente, pois, ao que tudo indica, nenhum órgão do corpo humano sobrevive sozinho. O equilíbrio é portanto conseguido através da harmonia do conjunto de órgãos com a essência interior do homem. Seria como uma orquestra, onde cada músico depende dos demais e todos dependem do maestro, para que se ouça uma sinfonia perfeita.
Este fator transcendental existente nos seres vivos é tratado pelo homem como algo inexplicável e, portanto, atribuído a forças divinas. Quanto a isso, não há dúvidas, se existir a verdadeira fé, seja qual for a religião ou seita seguida pelo homem.. Mas seria muito mais simples conviver com tais forças, se entendêssemos que o homem, como toda a Natureza, é obra de algo muito superior à compreensão humana, e sobre a qual não temos nenhum poder de manipulação, mas sim, devemos apenas aceitar as “regras do jogo” tão bem estruturado onde, do micro ao macro-cosmos, tudo é harmonia perfeita.
Ao se preocupar com o equilíbrio do meio ambiente como única forma de garantir sua sobrevivência, o homem se esquece de olhar para si mesmo, cujo equilíbrio energético também, e fundamentalmente, é necessário para sua sobrevivência. Sua alimentação, seu modo de vida, as drogas que ingere, são fatores que devem preocupar o homem acima de qualquer outro fato, pois, se equilibrado, por certo respeitará e saberá lidar com o resto da Natureza.
Evidentemente, ao correr dos séculos, o homem adquiriu conhecimentos que poderiam vir a auxiliá-lo em sua jornada pela Terra. Porém, ao se intitular “transformador” das leis naturais, ele nada mais fez do que desequilibrar aquilo que algo maior havia criado com tanta sabedoria. A partir de certo ponto, o homem passou a procurar “remédio” para corrigir seus próprios erros, pois a maior parte dos males que hoje afligem a Humanidade é obra do próprio homem. 
Uma vez que entenda seu corpo como morada de sua essência, não será difícil ao homem compreender que o equilíbrio cósmico se estende a tudo o que o rodeia, seja a fauna, a flora, os minerais, como também a si próprio. Deixando de visualizar seu organismo como um simples complexo químico, deixando de querer modificar as leis naturais da vida, substituindo substâncias naturais - perfeitamente equilibradas para suprir o homem de suas necessidades energéticas - por “inventos” químicos por certo poluidores de seu organismo, o homem finalmente se encontrará com seu equilíbrio interno e se conhecerá na totalidade.

Eu volto!

Andrea

0 comentários:

Postar um comentário