E lá se vai 2013...

Um ano cheio de mudanças, cheio de sementes plantadas, um ano de transformações. 2013 foi um ano bom, pelo menos na maior parte do tempo. Começou intenso, com a minha nomeação para Itatiba, ocasionando uma correria para conseguir casa, preparar mudança, enfim... um mês de total loucura!

Depois, enfrentar agência nova, novos colegas... mas a recepção foi tão boa, tão amorosa, tão... que me senti em casa, de cara!!! E como essa turma nova trouxe outro astral, viu? Cada happy hour que chego em casa exausta de tanto dar risada!!! Bom demais!!!

Sem contar que, ainda que de forma embrionária, vêm surgindo (graças ao banco) algumas possibilidades de voluntariado. Conheci aqui o Instituto Passo a Passo, de equoterapia, até fiz uma palestra lá... e cada ação efetuada me deixa super feliz! Faz um bem enorme ao coração e à alma! Faz mais bem à gente do que àqueles que supostamente ajudamos! ;)

Claro que 2013 não foi nenhum "mar de rosas"... longe disso até! As dificuldades existiram, ainda mais que os gastos foram intensos, e as meninas demoraram para arrumar serviço e poder me ajudar. Na verdade, apenas agora no final do ano a Thabata arrumou um emprego fixo. Ainda está na experiência, mas parece que está gostando e estão gostando dela, o que é ótimo!!! Samara, por enquanto, está tentando se firmar como consultora da Mary Kay, e vem fazendo alguns cursos, adquirindo conhecimentos, especializando-se para conseguir algo bom, se Deus quiser, logo no início do novo ano!

Mas, fazendo as contas "na ponta do lápis", não posso reclamar de 2013 não! O saldo foi positivo, muito positivo! Consegui pegar meu diploma da pós, consegui meu CPA-10, necessário para alçar voos mais altos no banco, consegui passar uns dias incríveis em São Paulo, revendo amigos mais que queridos... e eu sinto, mesmo, que foi o ano da semeadura. Então, que venha 2014 e, com ele, a COLHEITA! :D

FELIZ ANO NOVO, meus amigos! A vocês e a seus familiares!!!


Estou postando antes porque um convite irresistível nos levará a um reveillón que promete ser inesquecível! ;) Amanhã pegaremos estrada rumo a Sampa! :D

Eu volto! Em 2014, mas volto! ;)

Andréa

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FELIZ NATAL A TODOS!!!


O primeiro Natal de casa nova, de vida nova! Um Natal diferente, só as três em casa... até recebemos um convite para passar com uma amiga mega querida, mas Thabata começou a trabalhar, então não tinha como. Ela está em uma sorveteria, trabalhará amanhã, véspera de Natal, sem chance de Samara e eu viajarmos deixando-a aqui, né? ;)

Mas, tudo bem. Acho que precisamos disso mesmo. Passar um Natal a três, só nós, reforçando laços, sedimentando tudo que passamos neste ano. Foi um ano mágico! Difícil em certos aspectos, mas toda mudança tem seu lado complicado. Superá-lo abre caminho para a transformação que ela traz, e isso finalmente aconteceu. Hoje estamos bem acostumadas à cidade, tanto que nem tenho sentido falta de Serra Negra! :D Verdade mesmo, sinto falta dos amigos, mas não da cidade. Acho que foi coisa demais!

Então, vamos celebrar o aniversário do Cristo aqui! Montamos uma árvore bem caprichada, arrumamos umas lembrancinhas, e "borimbora" festejar! ;) 

Para finalizar, um texto do meu pai! FELIZ NATAL A TODOS!!!

O PRESENTE DE NATAL
(Ronaldo Tikhomiroff)

Da mesma forma que os Magos do Oriente, em sua infinita devoção e fé, trouxeram a Jesus o ouro, a mirra e o incenso, também nós, reavivando nossa fé nAquele que nos trouxe a mensagem de amor de nosso Criador, devemos escolher muito bem o presente a ser oferecido a Ele, por ocasião das comemorações de seu nascimento, o Natal.

Devemos nos perguntar sobre o que faria feliz aquela criança, exemplo supremo de humildade e amor, que ainda aguarda uma manifestação da semente que plantou entre nós, com tanto sacrifício e dor. Devemos procurar entender suas palavras e seus atos, e descobrir, assim, o que Ele espera de nós.

O verdadeiro presente de Natal, nosso ato de amor para com Jesus, pode ser resumido em uma simples, porém profunda atitude...a firme decisão de mudarmos nosso íntimo e deixarmos aflorar através de nossos atos o fruto daquela semente plantada há tanto tempo. Devemos passar a viver guiados exclusivamente pelo amor...

Amor à vida, amor ao próximo, amor à Natureza, amor aos inimigos...Através dessa atitude, certamente estaremos substituindo as ervas daninhas que proliferaram em nossos corações pela magnífica, sólida, maravilhosa árvore plantada há dois mil anos em nosso íntimo, esperando o momento de germinar. Uma árvore que jamais será derrubada, tal a sua solidez. Uma árvore que jamais apodrecerá, tal sua vitalidade, alimentada pela fé. Uma árvore que jamais será ignorada, tal sua beleza. Uma árvore chamada AMOR.

Ofereçamos, pois, ao Menino-Jesus o presente de Natal que Ele tanto espera, há tanto tempo...ofereçamos a Ele uma vida guiada pela energia do Amor a tudo e a todos os que nos rodeiam. Deixemos que nasça dentro de nós um pouquinho do que foi Aquele Ser, nascido de nossa Mãe, Maria.


Certamente nosso Natal será muito mais feliz !
Eu volto!

Andréa

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Falando de prioridades


Há algum tempo comentei que ando com vontade de escrever mais. E nas últimas semanas, algumas cenas chamaram a atenção para como as prioridades estão desvirtuadas hoje em dia, atiçando ainda mais esta minha vontade. Ok, o tema não é exatamente uma novidade, mas talvez o curto intervalo entre as cenas mostradas na TV tenha ajudado a me "chocar".

Por um lado, vimos a repetição das cenas frente aos portões das escolas que aplicavam o Enem: o desespero daqueles que chegaram atrasados e que, com isso, perderam a oportunidade de fazer as provas. Ao lado dos motivos para o desespero, dentre os quais se destaca a necessidade de adiar o sonho da faculdade, encontramos um desfile de desculpas as mais esfarrapadas. O trânsito, o ônibus que atrasou, o esquecimento do documento de identidade, o erro de local ou a informação errada (ambos porque não conferiu antes onde seria realizada a prova), o dormir tarde (porque "saiu para beber, achando que ia relaxar"), enfim... tudo é motivo para explicar o inexplicável.

Por outro lado, entretanto, encontramos (apenas alguns dias depois) filas e filas de pessoas acampadas, dias a fio, à espera do show do Justin Bieber. Alguns acampamentos chegaram a começar DEZ DIAS antes do show! Oi??? Será que alguém vai perder o show por causa do trânsito, do ônibus, ou porque esqueceu o documento em casa? Será que vai parar no lugar errado porque não prestou atenção onde o show seria realizado? Aposto que não.

Nada contra quem gosta do Justin Bieber. Gosto não se discute, afinal de contas. Tampouco estou discutindo a questão do Enem, da Educação, do processo seletivo para as faculdades, isso é tema bem mais complexo. Mas a contradição existente entre as duas cenas é gritante! Enquanto uma prova, que deveria ter a finalidade de propiciar o ingresso em uma faculdade e, por tabela, a formação na profissão escolhida, é tão desprezada, um show de música é supervalorizado. 

E aí vem a triste constatação de como os valores estão invertidos... como as prioridades estão trocadas, como se sabe, cada vez menos, o que realmente importa. Claro que não se pode generalizar, nunca. Há, dentre a multidão de jovens, aqueles que se empenham de fato para conseguir ingressar na faculdade escolhida. Óbvio que sim.

Mas o que choca, de fato, é perceber que esse exemplo se repete em todos os campos de nossas vidas. Quantas e quantas pessoas vão às ruas lutar contra a corrupção mas que, na primeira oportunidade, oferece um dinheirinho para o guarda aliviar a multa, ou que vota no candidato que lhe promete uma cesta básica (ou um emprego, ou um par de sapatos, ou...)? Quantas e quantas pessoas criticam os governantes, ou reclamam das enchentes, ou defendem a ecologia, mas não pensam duas vezes antes de jogar lixo nas ruas, nos rios? Quantas e quantas pessoas se dizem muito religiosas (independente de qual seja sua crença), mas esquecem o que é humildade, caridade, amor ao próximo?

O que realmente importa? O que deve ser prioridade? É hora de rever muitos conceitos...

Eu volto.

Andréa

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Arrumando a casa!


Pois é, aos poucos as coisas vão entrando nos eixos. Meu Projeto 52 deste ano está atrasadérrimoooooo, uma vergonha! Esta semana dei uma acelerada nele, mas olhem a data... 30/jul! Nossinhora... será que consigo colocar em dia ainda? O Pedaços está bem abandonado, mas este não tem data certa, não tem uma peridiocidade,fixa, fica mais fácil de tocar. Só que eu tenho um outro projeto com scraps, que precisa estar pronto no começo do ano que vem, e ainda nem comecei... espero dar conta!!! ;)

A loja, coitada, também ficou bem abandonada nestes tempos... mas quem curtir a página Scraps by Andrea do Facebook e fizer um pedido até o dia 02/11/2013, sábado que vem, terá um desconto de 10%! Vai perder essa, vai??? ;) Tem umas coisas novas, tão lindas... vale a pena conferir! :D Olhem essa almofada de coração... é demais, né não???

De resto, poucas novidades! Como disse antes, ainda estou colocando a casa em ordem! Mas eu chego lá! Ô se chego!!! ;)

Para finalizar, uma poesia de minha mãe para vocês! Escrita há mais de 30 anos, mas totalmente atual, infelizmente... bom para se pensar a respeito... ;)

Onde está?
(Solange Tikhomiroff - agosto/1979)

Por onde andará o perdão?
Essa palavra pequenina mas tão rara,
Já não se encontra mais no coração,
Da humanidade que anda e não para...

Por onde andará a ternura?
Essa sensação doce e tranquila,
Já não resiste à pisada dura,
Da raiva que sempre a aniquila...

Por onde andará a amizade?
Essa força tão maravilhosa,
Já não encontra mais a lealdade,
Da sua garra então vitoriosa...

Por onde andará a emoção?
Essa fogueira queimando a garganta,
Já não consome mais o coração,
Na fé perdida que não se levanta...

Por onde andará o amor?
Essa magia infinita já morreu,
Já não transmite a paz e o calor,
Pois o homem dele se esqueceu!

Eu volto! Ainda não esqueci dos meus planos de escrever mais... só preciso conseguir levar esses planos adiante!

Andréa

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Voltando à ativa!

E vamos que vamos! Este blog anda muito abandonado, mas este ano precisei me dedicar a diversas mudanças. A promoção no banco me levou a uma mudança de agência, em outra cidade, e consequentemente uma mudança de cidade, de casa, de rotina... mas tem sido muito bom! De verdade! Tenho aprendido muito, as lutas que eu e as meninas vivemos nos últimos anos parecem ter sido deixadas para trás, aos poucos tudo vai se encaixando... :D Mas nada disso ocorre sem muita batalha, né? Nada é assim tão fácil! Bom, se fosse fácil não tinha graça! ;) Ainda temos alguns "perrengues" a acertar, financeiros principalmente, mas aos poucos tudo se ajeita! 

Uma das coisas que coloquei como prioridade absoluta, a partir do momento em que fui promovida, foi me dedicar a obter uma certificação do banco, de nome CPA10, necessária para galgar os próximos degraus dentro do banco. E, para isso, é necessário um bocado de estudo! O curso oferecido pelo banco durou três meses, e nesse período fiquei mesmo mais "off". Por uma boa causa, é claro!

E nos últimos dias finalmente entrei em férias! Sim, isso é muito bom!!! E eu aproveitei MUITO este período! Marquei uma viagem para São Paulo, de forma a poder rever alguns amigos, aproveitando para fazer a prova do CPA10... uma maratona digna dos grandes corredores! :D Minha fiel escudeira, Samara, grudada em meus calcanhares, é claro! Para darmos conta de tudo, organizei tentei organizar uma planilha com dias e horários, endereços, telefones... mas a bichinha ficou tão rabiscada que nem sei como consegui entendê-la no final das contas! :D

A maratona começou, na verdade, durante a ida para São Paulo. Quis aproveitar para buscar meu diploma da pós, que já estava no pólo da faculdade há uns quatro meses e eu sem tempo para ir até lá. O grande problema é que o pólo é em Pedreira, e se de Serra Negra para lá tem ônibus direto, de Itatiba isso não acontece, preciso fazer baldeação em Campinas! Então o que fizemos??? Saímos de casa às 4h da matina (SIM! Você leu certo... uaaaaaaah!) para podermos pegar o ônibus para Campinas às 5h! Chegamos lá às 6h30 e seguimos para Pedreira no ônibus de 7h30, para mais uma hora de viagem. Chegando em Pedreira, precisamos arrumar um táxi, para ir até o pólo, pegar o diploma, e voltar à rodoviária, já que o ônibus para São Paulo saía às 9h! Que correria!!! Mas valeu a pena, olha o "bichinho" aí! ;)


Em São Paulo fomos direto para a casa da Babu e da Leila, onde fomos efusivamente recebidas por Antonia, a pastora alemã que se acha um poodle miniatura! :D Ela e Bethânia, a gata, fizeram uma FESTA em nossa mala, nas bolsas... xereeeeeeeeeetas que só! :P


À noite fomos até um barzinho comemorar o reencontro, mais que bom! Detalhe para o copo de suco de laranja (MEU) à frente do balde de cervejas! ;)


No dia seguinte, eu e Samara fomos bater perna no shopping Ibirapuera! De longe aquele onde ainda me sinto em casa! Tantas lembranças... mesmo já tendo mudado demais nos últimos anos, ali é tudo familiar demais! De lá, um reencontro com Ana, minha prima, que não via há quase vinte anos! Um papo delicioso, que deixou um gostinho de "quero mais"!!! :D


Sexta-feira nós tínhamos planos que foram alterados em cima da hora, então resolvemos conhecer o Museu da Língua Portuguesa! E, de lá, fomos visitar tia Gisele e Carlos Alberto, na loja deles. Sábado, programa mais que especial! Encontro com Izabel e Sérgio, amigos, irmãos, afilhados mais que queridos! Todo encontro com eles é mais que inesquecível! Pessoas maravilhosas que Deus pôs em meu caminho!

Sem palavras para descrever como foi bom! A conversa com eles é sempre algo renovador, "pra cima"! O único "senão" é nos vermos tão pouco... queria muito que isso se repetisse várias e várias vezes ao ano ao mês à semana! :D


Para o domingo, tínhamos um convite super especial: almoçar com a Lúcia e o Castello, na casa deles, no Parque Continental. Lugar repleto de lembranças, cheiro de infância! Castello foi, de longe, o melhor amigo de meu pai, e Lúcia uma grande amiga de minha mãe! Fiquei com pena de não ter visto o Luis, um amigo querido desde que era bem pequena, mas ele tinha ido prestar um concurso! Quantas e quantas vezes fui para lá, com meus pais ou sem eles, para passar fim de semana brincando com Luis, Leonardo, Ana, e mais todas as crianças ali da rua? Perdi a conta!!! Uma pena que não tiramos fotos justo deste dia!!! Bobeada legal!

Mas foi um dia simplesmente incrível! A comida, deliciosa, o papo... sem palavras! Além das lembranças que naturalmente permearam a conversa, pude confirmar a continuidade de uma amizade iniciada pelos meus pais, e isso é muito bom! Me senti em casa, em família! <3 p="">

Na segunda pela manhã fui rever minha querida Sueli, esposa do meu saudoso amigo Luna, que tanto me encantava com sua voz maravilhosa! Ela, que é uma batalhadora incrível, uma pessoa de uma garra impressionante, está vencendo uns probleminhas aí e logo vai estar 100% de novo! Um papo delicioso, muitas lembranças de tempos embalados a boa excelente música! Gostei muito de ver minha amiga tão bem! E saí de sua casa ainda mais confiante de que logo ela estará em plena forma! :D

Sem abusar demais da Su, que se empenhou em nos oferecer um café da manhã (ô amiga danada... falei que não precisava), saímos de lá antes da hora do almoço, para encontrar a Magali! Maga é uma amiga mais que querida, que já morou em casa algum tempo e me ajudou demais quando as meninas eram pequenas. É como uma irmã, que amo demais, e que sinto muita falta de encontrar mais! Almoçamos juntas, passeamos... bom demais da conta!!!


Terça pela manhã, foi hora de encarar a prova do CPA10... tensão, frio na barriga, mas até achei que fui bem! Saindo da prova, um encontro com o Edu, mais que amigo de muito tempo! Papo muito bom, e um almoço delicioso! Só faltou explorá-lo um pouquinho, mandando dar uma geral na minha coluna! :D É que sou muito boazinha, né? Não ia abusar!!! ;)


Por fim, fechamos a viagem indo novamente ao barzinho com a Leila e a Babu! Para mais risadas, mais conversa boa... e o nosso agradecimento por termos sido tão bem recebidas por essas amigas tão queridas! Não se preocupem... agora que aprendemos o caminho do "hotel", voltaremos!!! :D


UFA!!! Que maratona, viu??? Na quarta voltamos a Itatiba, exaaaaaaaaaaaustas, mas muito felizes! E, para mostrar que a missão foi cumprida, o resultado da prova saiu bem antes dos cinco dias previstos e... estou certificada!!! Passei com 88% de acerto, excelente!!! Olha aí a comprovação!


As outras fotos da viagem estão aqui, para quem quiser ver! E agora o blog volta (espero) à sua programação normal! ;)

Andréa

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Tirando a poeira

Caramba, mais de um mês que não passo aqui... tanta correria, que os dias vão passando e esse cantinho vai ficando largado. Mas está tudo bem conosco, graças a Deus! Muita correria, muito trabalho, mas nada do que reclamar! Daqui uns dias entro de férias, e aí vou voltar a me organizar, para poder dar mais atenção a este espaço. Tenho tido vontade de escrever mais, como no último post. Mas não prometo nada, por enquanto é só uma vontade mesmo, que espero realizar! ;)

Hoje passei rapidinho, só para tirar a poeira, e vou deixar vocês com algumas linhas de meu pai...



APENAS ALGUMAS LINHAS PARA MEDITAR 
(Ronaldo Tikhomiroff)

Você já parou para pensar no imenso trabalho de criação executado por forças por certo superiores à nossa compreensão, para formar o universo que habitamos, onde tudo, absolutamente tudo, é harmonia? Você já meditou sobre o infinito amor que guiou tal criação? Se você tem um mínimo de discernimento, por certo entenderá que tal obra não pode ser atribuída ao acaso. Se assim o fosse, não estaríamos aqui pois o equilíbrio cósmico jamais seria atingido.

Equilíbrio cósmico... Por que e para que tanto equilíbrio? não sabemos e nem temos a ousadia de tentar compreender. Mas Ele certamente sabe. Portanto, se o Cosmos existe com tanto equilíbrio e harmonia, criado pela Energia Suprema com propósitos infinitamente superiores ao nosso conhecimento, porque estamos sempre tentando desequilibrá-lo?

Sob o ponto de vista cósmico, o pretenso domínio da energia nuclear... Sabe o homem o mal que pode estar causando aos confins do Universo com a manipulação de seus “brinquedos” nucleares, quando provoca o desequilíbrio atômico? Como as ondas criadas por uma pedra em um lago, a energia liberada por tais artefatos se propaga ao infinito, levando consigo os malefícios já conhecidos por nós e sabe-se lá quantos outros...

Sob o ponto de vista planetário, a ilusória conquista do espaço, que jamais será alcançada, tal a limitação de vida do ser humano... A ação predatória do homem já se faz sentir no espaço, através da imensa quantidade de “lixo” espacial espalhada em torno da Terra, em nome do “progresso”. Se o homem olhasse para o Cosmos e se sentisse parte integrante do mesmo, não se sentiria tão só e se conformaria com suas limitações físicas.

Sob o ponto de vista terrestre, a farsa do progresso para o conforto do homem... Qual parasita, o ser humano corrói as entranhas da Terra e a destrói pouco a pouco, sugando sem qualquer critério suas riquezas minerais e vegetais, sem se dar conta que, atingido o nível de conforto e “bem-estar” almejado, não haverá mais onde usufrui-lo, pois o próprio homem terá destruído seu habitat, seu próprio ecossistema, criado por uma Inteligência, por certo, superior.

Depois de tanto desacerto coletivo e individual, alguns poucos se voltam para o meio ambiente, e bradam por sua preservação, como última esperança. Alguns bem intencionados; outros, a maioria, por modismo ou mesmo para “estarem enturmados” com a nova onda. Porém muito poucos acordaram para o verdadeiro movimento ecológico, que deve nascer de dentro de cada indivíduo em todos os seus atos. Falar de preservação das matas e atirar papel de bala nas ruas é tão incoerente quanto falar de cidadania e “queimar” uma faixa de pedestres.

Não será o esforço individual de cada ser humano, sem a expectativa de “seguir” a coletividade, mas seguindo apenas o seu desejo intuitivo de contribuir para o equilíbrio do meio ambiente - a real intuição ditada por suas origens -, a verdadeira fórmula para a salvação do planeta? Nunca é tarde lembrar que “uma andorinha não faz verão...mas se a primeira não alçar vôo, as demais permanecerão pousadas e certamente morrerão no inverno.”. Entretanto, se o indivíduo não cultivar o seu próprio equilíbrio interno, se não estiver em paz consigo mesmo e em sintonia com o Cosmos, não poderá se intitular defensor da Natureza, pois ele também é Natureza.

Cada ato em seu dia-a-dia, seja no convívio com seus familiares, seja no convívio com seus vizinhos, seja no convívio com seus semelhantes, na rua, no trabalho, no lazer, deve ser regido por seu equilíbrio interno. Aprendendo a viver consigo mesmo, com seus semelhantes e demais companheiros que coabitam o planeta, o homem poderá, finalmente compreender o verdadeiro significado de respeito à Natureza, ao Universo e ao Cosmos.

Antes de agredir a Natureza, com um simples pedaço de papel atirado pela janela de seu carro, pergunte-se com convicção: Esta é uma atitude correta, de um ser civilizado, filho dessa mesma Natureza? Afinal, quero ou não quero  defender o meio ambiente? Será tão incômodo assim guardar o pedaço de papel em um saquinho de lixo e jogá-lo fora no local apropriado? É assim que eu ajo em minha casa? Este pobre planeta também não é minha casa, construído com tanto amor pelo Criador? É isto que Ele espera de mim?

Eu volto... prometo! :D

Andréa

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As aparências enganam...


De forma recorrente, e pelos motivos os mais diversos, estou sempre me deparando com situações de prejulgamento, preconceito, intolerância e radicalismo, que muito me incomodam. Recentemente, mais uma vez, vi-me diante de uma discussão que envolvia os quatro temas, o que me levou a resolver escrever. Falarei de cada um em separado, mas isso não significa que eles não se inter-relacionem. Ao contrário. Muitas vezes dois ou mais destes temas caminham de mãos dadas.

Ao prejulgar uma pessoa ou situação, estamos de antemão decidindo se somos a favor ou contra algo que não conhecemos por completo, temos apenas uma sensação inicial. Não é uma intuição, esta normalmente correta no que nos transmite, mas algo construído no plano mental, racional, a partir de fatos esparsos dos quais tiramos conclusões as mais precipitadas.

Eu era muito nova quando passamos (eu, meus pais e minha irmã) por uma situação que nos ensinou, para o resto da vida, a nunca prejulgar nada nem ninguém. Passávamos o Natal em Gramado, em 1984, e a lição que lá aprendemos foi extremamente marcante.

Estávamos hospedados em uma pequena pousada, "Vovó Carolina", pequena, super familiar, um clima tremendamente agradável. O café da manhã era o momento em que os hóspedes podiam interagir mais, porque acabava todo mundo se encontrando. Apesar de cada família sentar numa mesa, acabava virando uma grande sala de bate-papo, todo mundo conversando com todo mundo.

Na véspera de Natal, estávamos tomando café quando chegou uma família que não conhecíamos, haviam chegado no dia anterior. Pai, mãe e uma filha mocinha, de uns doze anos. Mal cumprimentaram as pessoas que lá estavam. Uma cara fechada, amarrada, que deixou o clima super estranho. Meu pai chegou a comentar que não entendia alguém viajar para uma cidade linda como aquela e conseguir ficar de mau humor. Mas, acabamos o café e saímos a passeio.

Em todos os lugares que íamos, parece mentira, mas a tal família também ia. Sempre secos, cara fechada. Não adiantava tentar não reparar neles, porque esbarrávamos a todo instante. Meu pai, principalmente, já estava incomodado com aquilo. Passou. Fomos para o hotel nos arrumar para a Noite de Natal, já que íamos passar numa churrascaria da cidade, de amigos nossos, onde tinha uma comemoração linda, com Terno de Reis e tudo o mais.

Chegamos à churrascaria na maior animação, sentamos na mesa que havíamos reservado, bem de frente para o palco onde eram feitas apresentações de dança. De repente, quem senta na mesa ao nosso lado? Bingo! A tal família de novo! Parecia até perseguição! Meu pai ficou "p"! Disse (para nós, claro) que se eles não queriam comemorar o Natal não deviam ter ido até lá, essas coisas. Mas, procurou se distrair porque, afinal, se o outro não estava a fim de comemorar, ele estava, e não ia estragar nossa festa.

À meia-noite o dono da churrascaria foi ao microfone desejar um feliz Natal a todos e pedir para que todos se levantassem e cumprimentassem quem estivesse ao seu lado, numa imensa confraternização. Ora, quem estava ao nosso lado era a tal família! Mas, levantamos, meu pai meio a contragosto, quando vimos o homem já ao nosso lado. Desejou-nos um feliz Natal, pedindo desculpas porque sabia não ter sido boa companhia, mas ele havia acordado naquela manhã com um telefonema informando que seu pai havia falecido (não lembro em que cidade, era longe à beça). Não haveria tempo hábil para ele chegar para o enterro, então ele havia decidido não estragar ainda mais o Natal de sua filha, sacrificando-se e permanecendo em Gramado até a manhã de Natal, quando pegaria a estrada de volta.

Não preciso dizer que ficamos todos (e meu pai principalmente, ele sempre falava isso) nos sentindo minúsculos! Por termos julgado as atitudes de alguém sem saber o que se passava realmente, por termos nos aborrecido com algo que nada tinha a ver conosco, deixando até de sermos solidários a alguém que precisava. Valeu a pena nossa atitude? Agimos certo?

E quantas e quantas vezes nos deparamos com situação semelhante onde, do alto de nossa empáfia, sentimo-nos superiores a outros, capazes de julgá-los, condená-los? Há alguns anos, um exemplo típico foi notícia na mídia: o "Caso Nardoni". Lembro bem dele porque fui muito criticada à época por minhas opiniões e por não aceitar fazer parte do "ódio coletivo". Lembrava ainda do que aconteceu com os donos da Escola Base, que perderam sua dignidade para depois serem inocentados (e nem por isso tiveram de volta a paz), lembrava do que havia vivenciado em Gramado. Então não condenei o casal, pura e simplesmente, esperei o desenrolar do caso para que fosse, afinal, comprovada sua culpa ou inocência. E como torci por essa segunda!

Mas muito antes das provas ou das conclusões da polícia, o casal foi condenado pela mídia e pela população. A incitação ao ódio, cujo ápice foram os fogos de artifício ao fim do julgamento, foi algo bárbaro, no pior sentido da palavra. Aquilo me incomodou tanto que até escrevi a respeito. Uma das coisas que mais me chocava era a comoção gerada com o caso. Não porque não o considerasse terrível, mas porque na mesma ocasião outros casos tão graves quanto o "Caso Nardoni" aconteceram e ninguém sequer se deu ao trabalho de comentar! Quanto mais de se revoltar, de exigir justiça! Por quê? Só porque a pequena Isabella era uma menina linda, da classe média de uma metrópole? Isso para mim não é justiça, é discriminação!

Discriminação, preconceito. Se antes estas palavras já me incomodavam, quando comecei a participar mais ativamente de grupos relacionados à inclusão de pessoas com deficiência, e mais especificamente relacionados à síndrome de Down, a coisa tomou um vulto muito maior. Porque as coisas que comecei a descobrir são tão tristes, tão chocantes... saber que ainda hoje existem pessoas, e o pior, médicos, favoráveis ao aborto no caso de se descobrir a deficiência na gestação, é algo terrível! Saber que crianças e jovens são esquecidos por professores, quando tentam cursar uma escola regular é, no mínimo, revoltante! Acabei decidindo cursar Pedagogia, para tentar fazer algo mais.

É extremamente cruel o preconceito. Graças a ele deixamos de conviver com pessoas fantásticas, que muito poderiam acrescentar em nossas vidas, pelo simples fato de “decidirmos” que determinada característica é errada, ou “feia”, ou qualquer coisa do gênero. É, na verdade, o prejulgamento de uma pessoa, baseado em sua cor de pele, sua religião, sua aparência, sua orientação sexual, ou qualquer outra característica, sem a preocupação de conhecer essa pessoa em sua essência, suas qualidades e defeitos. A diferença é que o preconceito normalmente se estende a todas as pessoas com aquela característica, não se restringindo a uma só.

E então eu descobri que minha sobrinha era dependente química. E descobri que essa doença (sim, é uma doença) também é cercada de muito preconceito e discriminação. O dependente químico além de conviver diariamente com uma batalha imensa, precisa conviver com as pessoas apontando e chamando de "maconheiro", "drogado", "bêbado", "mau caráter", "sem vergonha", ou outros adjetivos ainda menos elogiosos.

O dependente químico é, muitas vezes, visto como marginal, criminoso. Claro que muitas vezes ocorre mesmo a ligação com o mundo do crime porque, afinal de contas, a grande maioria das drogas é ilícita e, portanto, o dependente tem que, necessariamente buscar criminosos para consegui-las. E as drogas, além de tudo, afetam o doente, causando a perda de valores básicos, desvios de caráter, então a linha que separa o legal e o ilegal se torna ainda mais tênue. Mas, ainda assim, o dependente é um doente que merece respeito, atenção e cuidado.

Ah, mas ele não se trata porque não quer! Ele usa porque é sem-vergonha! Saiu da clínica e recaiu, não tem jeito mesmo, não presta! Mas será que os familiares, os amigos, a sociedade, contribui para essa recuperação? Quando se tem um hipertenso ou diabético na família, todos se mobilizam de forma a ajudá-los, mas será que isso também acontece com o dependente químico? Será que a família elimina as bebidas alcoólicas de casa? Será que os amigos toparão um programa sem elas? Digo sem medo de errar: na maior parte das vezes a resposta é NÃO. Eu falei bastante sobre isso em um texto anterior, depois que a Thabata saiu da clínica, não vou ficar me repetindo.

Recentemente, graças à discussão em torno da tal lei da "cura gay", o tema da orientação sexual veio à tona com tudo. Vi muita gente indignada, mas vi também muitos comentários repletos de preconceito. E isso me incomoda demais, não só porque sou contra toda e qualquer forma de discriminação, mas porque tenho amigos e amigas muito queridos que são gays, e são pessoas da melhor qualidade, que merecem todo o carinho, todo o respeito, toda a consideração do mundo! O fato de serem gays não significa absolutamente nada no "todo". O que me importa se a pessoa é gay, se ela é uma pessoa sempre disposta a estender a mão a quem precisa, a abraçar causas em prol dos mais fracos, se é incapaz de fazer mal a quem quer que seja? Melhor que fosse intransigente, egoísta, mesquinho, mas que fosse hetero? A orientação sexual é apenas UMA entre as inúmeras características da pessoa, mas de forma nenhuma é a maior determinante de seu caráter!

Mas, quando entramos neste campo, encontramos, também, a intolerância. De braços dados com o preconceito, a intolerância é algo terrível. Não é só o "não aceitar" a diferença, não é só o "não gostar" daquilo, é ainda mais agressivo e cruel. Ao tratar da orientação sexual vemos pessoas que não aceitam e nem tocam no assunto, que são capazes de mudar de calçada se encontrarem um gay, que se tornam até violentos! Pessoas são agredidas nas ruas, mortas, pelo simples fato de serem gays!

Antigamente isso era algo discutido apenas em torno da "cor da pele", o preconceito e a intolerância eram temas tratados quase que exclusivamente ao se falar das etnias. Ranço trazido pela escravidão, é claro, onde os negros eram tratados como objetos, ou até menos do que isso. Absurdo pensar que mais de 200 anos após a abolição da escravatura ainda exista tal pensamento, mas ele existe. Como se a cor de uma pessoa pudesse dizer a sua capacidade! Triste...

E não é exatamente isso que ocorre com as pessoas com deficiência? Parece que o simples fato de ter uma deficiência é capaz de determinar o que aquela pessoa será ou não capaz de fazer. Como se nós tivéssemos o poder de saber o NOSSO próprio limite, o que dirá dos outros! Eu mesma já me vi fazendo coisas que jamais imaginaria ser capaz! Como posso falar de outras pessoas então? Se as oportunidades forem dadas, certamente iremos nos surpreender, porque ninguém é capaz de adivinhar até onde o outro pode ir!

Quando encontramos a intolerância, encontramos também o radicalismo. Seja travestido de algo positivo ou negativo, não importa, é perigoso e, muitas vezes, cruel. Há aqueles que são intolerantes, como falei acima, com gays ou negros, que são pessoas cheias de preconceito e que simplesmente se acham melhores do que os outros, mais merecedores do que quer que seja.

Mas há também aqueles que são intolerantes com os que têm uma religião diferente da sua, como se só a sua fosse detentora da Verdade, ou aqueles que são intolerantes com os que não abraçam a mesma causa que eles, como algumas pessoas que lutam pelos direitos dos animais ou das pessoas com deficiência.

Não há nada errado em ter uma religião ou defender uma causa, ao contrário! O errado é achar que aqueles que pensam de forma diferente são pessoas menos dignas, de pior caráter, desprezíveis mesmo. Unem à intolerância o radicalismo. E como isso é perigoso! Porque o radicalismo acaba prejulgando as pessoas que pensam de forma diferente por suas atitudes e escolhas. Pegando o exemplo da defesa dos direitos dos animais, a pessoa radical, além de combater aqueles que efetivamente maltratam animais, ainda vão contra os que não os têm como sua prioridade máxima.

Já ouvi gente se vangloriar de quanto gastou para ajudar um cachorrinho. Palmas! Se tem condições para isso, que faça! É louvável! Mas não julgue quem não tem condições de fazê-lo, ou quem investe aquilo que tem, de repente, para ajudar uma pessoa com deficiência, ou para comprar quentinhas para pessoas de rua, ou simplesmente para comprar um sapato novo! Quem conhece a história do outro? Quem conhece o íntimo do outro? Quem conhece as prioridades, as necessidades do outro? Julgar e condenar é tão fácil...

E essa semana acabei entrando em uma discussão (aquela que mencionei no início) no Facebook, num dos grupos que participo. Foi postada uma mensagem, pedindo para denunciar um perfil e uma página que estavam postando fotos de pessoas com síndrome de Down, com conotação preconceituosa. Visitei ambos, denunciei a página que era, realmente, de péssimo gosto (e não só com referência à síndrome de Down, diga-se de passagem), mas não encontrei no perfil indicado o tal preconceito. Estranhei, questionei (para quê!) e fui bombardeada por mensagens em maiúsculas (o que, na internet, entende-se como gritos - olha o radicalismo aí), tentando me provar por "A + B" que o rapaz em questão era preconceituoso.

Voltei ao tal perfil, afinal eu podia estar errada, revi as fotos que a pessoa postou, sempre com um comentário agradável, e me dei conta de que, em uma delas, e apenas em uma delas, as pessoas que visitavam o perfil postavam comentários grosseiros. Ok, mas isso era motivo para denunciar um perfil, pedindo para o Facebook excluí-lo? Afinal, o DONO do perfil não agiu, ao menos não era possível afirmar sua intenção, com preconceito! Se ele errou foi, pura e simplesmente, por não rebater os comentários grosseiros de quem lhe visitava. Será que era mesmo o caso de denunciar o rapaz como se fosse ELE o preconceituoso, ou devíamos aproveitar a oportunidade para orientá-lo? Uma mensagem "inbox" não seria muito mais proveitosa, muito mais correta? Não daria ao rapaz a oportunidade de rever sua postura e se tornar uma pessoa melhor?

A cada argumento que eu apresentava no grupo, o rebate era mais severo, mais radical. Até que a pessoa que vinha discutindo comigo soltou uma pérola, a fim de provar que o rapaz merecia ser denunciado: o rapaz era fã do McDaleste, aquele funkeiro assassinado durante um show recentemente e, por isso, não podia valer o prato que comia. Oi???

Eu não gosto de funk, nem ao menos conhecia as músicas do tal McDaleste, mas sei que as minhas sobrinhas gostavam dele. Thabata ficou sabendo durante a madrugada do que aconteceu, e quando eu acordei para trabalhar estava chocada, veio me mostrar os vídeos do show e tudo o mais. Vi filhos de amigas minhas postando no Facebook cedo, preocupados, querendo confirmar se era verdade que ele havia morrido. Nenhum desses jovens vale o prato que come então? Todos eles merecem ter o perfil do Facebook excluído porque são parte da escória da sociedade? Ah, poupe-me! "Mas espera aí! Sua sobrinha não é aquela que é dependente química? Então ela certamente está enquadrada, né?" Não! Mil vezes não! Thabata é dependente química sim, mas Samara não é, e nem os filhos das minhas amigas. Nada de generalizar! Uma coisa nada tem a ver com a outra!

O que aconteceu ali foi que, devido a uma denúncia de preconceito, eu me deparei com alguém intolerante, que se tornou radical ao ser rebatido e, por conta do seu radicalismo, prejulgou pessoas que nada tinham a ver com a história. Passou a ser ele o preconceituoso! Um erro justifica o outro?

Não preciso dizer que após rebater tal afirmação, retirei-me da discussão. Não valia mais a pena, perdeu o sentido. Mas eu precisava escrever a respeito. Um desabafo, talvez. Ou, talvez, eu ajude as pessoas a refletirem sobre suas atitudes e, com isso, semeie um pouco de compaixão, tolerância, amor ao próximo, quem sabe? Tomara que sim. Porque tenho visto, com uma frequência assustadora, pessoas se tornarem extremamente agressivas umas com as outras nas redes sociais, e eu sei que isso é reflexo das atitudes fora do mundo virtual. Como aconteceu na discussão que relatei acima, um comentário simples pode deflagrar uma guerra quando alguém não concorda com ele. E sempre vai haver quem não concorda, é de se esperar, já que cada um pensa de um jeito e tem direito a ter suas opiniões! Mas falta respeito pela opinião alheia, falta delicadeza nas respostas, falta AMOR nas relações. Não, não só nas relações. Falta AMOR e ponto. Em todas as situações. É hora de mudar.

O texto ficou enorme mas, creio, era necessário. Eu volto.

Andréa

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FELIZ DIA DO AMIGO!!!


Esse scrap é de 2009, falta MUITA GENTE nele... muita gente MESMO! Mas essa semana foi tão corrida, três dias de treinamento em Campinas, levantando 5h00 da manhã, chegando em casa mais de 20h00, que não dei conta de fazer um novo... mas se tem alguém que não pode, em hipótese alguma, deixar passar o Dia do Amigo em branco, sou eu! Tá, o Dia do Amigo é daqui a pouco, mas eu não ia aguentar até meia-noite para postar, e amanhã vou levantar cedo (de novo...), porque Samara vai fazer aula prática de "operador de empilhadeira" (sim, minha sobrinha é meio doida) e quer que eu vá fotografar... :\

Sendo assim, melhor um pouquinho antes do que bem depois, né??? Afinal, o que seria de mim sem meus AMIGOS? Nadica de nada! :D Sou a prova viva de que para a amizade não existe distância, não existe diferença de gerações, não existe a barreira real/virtual... ao contrário! Quantos "amigos de internet" se fizeram presentes quando mais precisei... quantos "amigos do meu pai", que nem sabem quem sou eu, colaboraram comigo... quantos foram aqueles que me fizeram chorar, de pura emoção, de gratidão, de alegria! Pessoas que às vezes nem tive a oportunidade de agradecer porque atuaram de forma anônima... AMIGOS, em letras maiúsculas, garrafais! O dia 20 de julho é de cada um de vocês! <3 de="" fazerem="" minha="" obrigada="" p="" parte="" por="" vida="">


E nos últimos dias, parece até combinado, amigos queridos me emocionaram ao serem notícia na TV. Primeiro foi o Claudio Aleoni Arruda, campeão de hipismo, que apareceu no Esporte Fantástico. Depois, logo em seguida, a linda Debora Seabra, apareceu no Fantástico. Para fechar, minha querida Jucilene Braga apareceu no Hoje em Dia! Uma história mais linda que a outra, cada um mais querido que o outro! Assistam, vale a pena! ;)

FELIZ DIA DO AMIGO, a cada um de vocês! Saibam que moram em meu coração!

Andrea

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#VemPraRua


Impossível deixar passar essa semana sem falar num assunto que assolou o país: as inúmeras manifestações que iniciaram por causa dos aumentos das tarifas dos ônibus e explodiram para uma luta generalizada por um Brasil melhor para todos. Os tais "vinte centavos" da tarifa nada mais foram do que a gota d'água na paciência do brasileiro, que resolveu colocar para fora o que vinha engasgado há tempos.

Foi incrível assistir ao longo da semana, como as manifestações vieram num crescendo, contagiando cidades dentro e fora do Brasil, levando cada vez mais gente às ruas, em protesto contra a situação atual do País. Manifestações, em sua esmagadora maioria, pacíficas. O povo foi às ruas em PAZ, e foi recebido, a princípio, com muita violência por parte das autoridades. Os desmandos foram de tal ordem, que se tornaram vergonhosos. E coube às mesmas autoridades dar o passo atrás e permitir que o povo fosse às ruas sem ser agredido. E então pudemos assistir a um movimento de um tamanho realmente impressionante, que emocionou de verdade. A cena da "tomada do Congresso Nacional", retratada no scrap deste tópico, foi a que mais me arrepiou. 

Nem o futebol, a Copa das Confederações, foi capaz de parar o povo. Ao contrário, serviu de motivação para um povo que, parece, cansou um pouco da política de "pão e circo". Houve excessos, é fato. Mas foram, em princípio, bem localizados em pequenos grupos de vândalos ou de infiltrados, que estavam ali apenas para tumultuar, agredindo, saqueando, destruindo o bem público, que é de todos nós. Protagonizaram cenas horrendas, vergonhosas. Além disso, o que foi destruído terá de ser reparado, e por quem? Por nós mesmos, visto que é o nosso dinheiro que será usado para tal. 

Infelizmente, conforme o movimento ia crescendo, em diversos momentos vimos aumentar as cenas de violência, e é ISSO que de fato me preocupa. Que aquele que era um pequeno grupo de vândalos cresça, e que aquilo que iniciou como um protesto PACÍFICO deflagre numa guerra civil, com violência de ambos os lados. Que o povo brasileiro não permita que isso aconteça. Que o povo brasileiro lute por seus direitos, sim, mas pacificamente, em ordem e, principalmente, que não deixe morrer esse movimento. Não adianta ter feito tanto barulho e não exigir os resultados.

O movimento iniciado pelos tais "vinte centavos" explodiu além das fronteiras brasileiras. O Brasil virou notícia internacional, chamou a atenção de todos para problemas muito maiores. Os governantes, e os políticos de modo geral, tiveram que perceber que a coisa era mais séria do que eles imaginavam. E, claro, um ou outro partido vem tentando tomar para si a organização do movimento. Mas esse movimento não é liderado por nenhum partido, é um movimento que surgiu do povo. Não que devamos negar os partidos, apenas não podemos permitir o surgimento dos oportunistas de plantão, desvirtuando a essência do movimento! Mais do que qualquer coisa, temos que aproveitar essa atenção que o movimento obteve para nos fazer ouvir. E cobrar!

Porque ir para as ruas é muito bonito, emociona mas, acima de tudo, é preciso COBRAR os resultados. E que não sejam apenas os "vinte centavos" das passagens, que os governantes estão abrindo mão na tentativa de calar a população. Tem MUITA coisa mais a ser cobrada, e não podemos deixar passar essa oportunidade, de jeito nenhum.

#VemPraRua, Brasil! Em PAZ, por um país melhor!

Eu volto!

Andrea

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12 anos...


Nem tem muito o que dizer... cada ano que passa parece que aumenta mais a saudade e a falta que me faz. A gente acostuma, é verdade. Vai caminhando, tocando a vida, tendo uma ou outra nova "caída de ficha" em momentos, detalhes, cheiros específicos, que trazem à tona memórias de coisas muito boas. Mas quando a "data fatídica" se aproxima, ah... as lembranças afloram, não tem jeito! 

E você foi uma pessoa tão especial... um coração tão grande, uma alma tão incrível, uma cabeça tão fantástica... ok, tão fantástica que se atrapalhava em MUITOS momentos, né? :D A ponto de "ataque de Solangite aguda" se tornar sinônimo de distração, não era assim? Até hoje me lembro das suas "bobagens", e acabo rindo sozinha! Eram tantas que a gente dizia que ia publicar não um livro, mas uma enciclopédia com elas, vários volumes! :P

Só uma relação como a nossa poderia permitir que brincássemos nos "xingando"... chegávamos a buscar no dicionário novos sinônimos para os "xingos"! :D Mas a verdade é que o AMOR entre nós extrapolava, longe. Opa! Extrapola! Porque continua existindo! E crescendo, cada vez mais!

Vou terminar essa postagem com uma poesia sua, escrita em 07/10/1986, quase quinze anos antes de partir, e que já mostrava o tamanho da sua ligação com o Ser Superior.
DEUS
(Solange Tikhomiroff)
Deus...
Amplie, por favor, minha coragem
Restaure minha força em amplitude
Fazei com que eu prossiga a viagem
E que minha passada nunca mude
Deus...
Guie meu olhar pra natureza
Derramando em mim Tua emoção
Pra que eu possa enxergar toda a beleza
Do equilíbrio da Tua criação
Deus...
Faça a modéstia me abraçar
Em seu abraço de serenidade
Faça minha mente alcançar
Além daqui, por toda a eternidade
Deus...
Dê-me o conforto da Tua doçura
Caminhe comigo em meu calvário
Para que eu possa, então, sem amargura
Cumprir aquilo que é necessário
Deus...
Permita que eu conheça o perdão
Que vai aliviar o meu sorriso
Para que eu tenha paz no coração
E siga o caminho que preciso!
Siga seu caminho, mãezinha... um caminho pleno de luz, como você. E saiba que sua filha aqui se enche de orgulho a cada vez que alguém comenta uma foto dela dizendo: "cada vez mais parecida com sua mãe"! :D É o maior elogio que eu poderia receber! AMO MUITO VOCÊ!

Eu volto...

Andréa 

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E antes que fique abandonado de novo...

... vamos escrever alguma coisa, né? ;) Mas na verdade as novidades são poucas, por isso estou meio quieta, na minha... Tenho trabalhado muito, tanto no banco como em casa, então o tempo anda curto. Semana passada, para relaxar um pouco, encarei uma ida a Campinas com a Samara, de ônibus, para passear no shopping. E adivinhem? Tinha pista de patinação no gelo por lá! Imagina se ela se animou??? :D


Até vídeo rolou... DOIS! O primeiro está aqui e o segundo aqui! Neste último, vários tombos... mas não dela! ;) A danada até escapou por pouco em alguns momentos, mas se manteve firme!

Então, como faz tempo que não posto nada dos meus pais, vai um texto de "seu" Ronaldo que eu gosto muito! Aproveitando a semana de um "viral" na internet, onde uma criança se recusa a comer um nhoque de polvo, e questiona a mãe sobre a "necessidade" de comer os animais. Você não viu? Então veja aqui, vale a pena!!! ;)

O HOMEM ECOLÓGICO
(Ronaldo Tikhomiroff)
Ao longo dos séculos, o homem procura desvendar os segredos da Vida e da Natureza, tentando entender as leis naturais, sem no entanto compreender suas próprias origens. A ciência, criada e manipulada pelo homem, dissecou o organismo humano sem se preocupar com o conjunto homem-essência, ou homem-energia. O corpo humano passou a ser visto tão somente como uma estrutura complexa, porém, apenas sob o ponto de vista químico. Em cima disso, a ciência criou suas bases, esquecendo-se de algo muito sutil, talvez expressado com muita felicidade por Albert Einstein, ao comentar que “Religião sem Ciência é cega...Ciência sem Religião é paralítica”. Entenda-se Religião aqui como tudo aquilo voltado para o imponderável.
A antroposofia, fundada por Rudolf Steiner, a homeopatia, de Hahnemann, e tantas outras ciências, procura hoje mostrar ao homem que ele é muito mais que um simples (ainda que complexo) amontoado de substâncias químicas, pois ele possui algo de transcendental que a medicina e a ciência tradicionais parecem ter ignorado. Conforme nos ensina a medicina antroposófica e homeopática, o homem se cura por si mesmo. Não há remédio que cure o ser humano se ele próprio não estiver disposto internamente a ser curado. Os remédios, de qualquer tipo, são meros instrumentos que levam o homem a se curar. Em outras palavras, uma droga pode eliminar um foco doente do corpo humano, mas se o homem não estiver internamente “disposto” à cura, o foco é simplesmente deslocado para outro ponto e certamente voltará a se manifestar posteriormente.
Afinal, o homem não é um simples conjunto de órgãos que devem ser tratados isoladamente, pois, ao que tudo indica, nenhum órgão do corpo humano sobrevive sozinho. O equilíbrio é portanto conseguido através da harmonia do conjunto de órgãos com a essência interior do homem. Seria como uma orquestra, onde cada músico depende dos demais e todos dependem do maestro, para que se ouça uma sinfonia perfeita.
Este fator transcendental existente nos seres vivos é tratado pelo homem como algo inexplicável e, portanto, atribuído a forças divinas. Quanto a isso, não há dúvidas, se existir a verdadeira fé, seja qual for a religião ou seita seguida pelo homem.. Mas seria muito mais simples conviver com tais forças, se entendêssemos que o homem, como toda a Natureza, é obra de algo muito superior à compreensão humana, e sobre a qual não temos nenhum poder de manipulação, mas sim, devemos apenas aceitar as “regras do jogo” tão bem estruturado onde, do micro ao macro-cosmos, tudo é harmonia perfeita.
Ao se preocupar com o equilíbrio do meio ambiente como única forma de garantir sua sobrevivência, o homem se esquece de olhar para si mesmo, cujo equilíbrio energético também, e fundamentalmente, é necessário para sua sobrevivência. Sua alimentação, seu modo de vida, as drogas que ingere, são fatores que devem preocupar o homem acima de qualquer outro fato, pois, se equilibrado, por certo respeitará e saberá lidar com o resto da Natureza.
Evidentemente, ao correr dos séculos, o homem adquiriu conhecimentos que poderiam vir a auxiliá-lo em sua jornada pela Terra. Porém, ao se intitular “transformador” das leis naturais, ele nada mais fez do que desequilibrar aquilo que algo maior havia criado com tanta sabedoria. A partir de certo ponto, o homem passou a procurar “remédio” para corrigir seus próprios erros, pois a maior parte dos males que hoje afligem a Humanidade é obra do próprio homem. 
Uma vez que entenda seu corpo como morada de sua essência, não será difícil ao homem compreender que o equilíbrio cósmico se estende a tudo o que o rodeia, seja a fauna, a flora, os minerais, como também a si próprio. Deixando de visualizar seu organismo como um simples complexo químico, deixando de querer modificar as leis naturais da vida, substituindo substâncias naturais - perfeitamente equilibradas para suprir o homem de suas necessidades energéticas - por “inventos” químicos por certo poluidores de seu organismo, o homem finalmente se encontrará com seu equilíbrio interno e se conhecerá na totalidade.

Eu volto!

Andrea

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2 anos...


Hoje faz dois anos que você foi encontrar minha mãe... tanta coisa aconteceu nesse período, passei por tantas pauladas... tive que tomar tantas decisões... em tantos momentos quis poder lhe perguntar sua opinião, pedir seu conselho... acho que tenho acertado, e que continuaria se orgulhando de mim. Bom... pelo menos tenho tentado acertar! :D

Eu tenho estado bem, mas de vez em quando a saudade bate com tudo. Como agora... ao lembrar que já faz dois anos que não posso falar com você. Já tive, sim, sensações de proximidade, ou de sonhos, que me encheram de emoção, mas estão longe de saciar a saudade, a falta da voz, do toque. Aí dói... dói fundo! Eu sei que está por perto, e que está cuidando de nós junto com a mamãe e toda a tropa aí, mas é diferente...

Mas hoje é dia de festa! Seu Botafogo até ganhou ontem... olha só isso! E você está em boa companhia aí, né? A comemoração desse aniversário vai ser boa! Então, nada de tristeza! Se tiver merecimento, gostaria de estar presente para lhe dar o abraço que está guardado há tanto tempo! Posso??? ;)

Fica com Deus, meu pai. E lembre-se sempre de nós, tá? Porque eu não esqueço! Então, como diz o Rei Roberto, e está aí no scrap: "nunca se esqueça nem um segundo, que eu tenho o amor maior do mundo... como é grande o meu amor por você"!

Andréa

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De volta ao webmundo!

Cof! Cof! Cof! Que poeira está isso aqui!!! Mas não é à toa! Desde aquele post sobre as novidades, muita coisa aconteceu. E muita coisa BOA desta vez! Nada como variar um pouco, hein? ;)

A nomeação para Assistente em Itatiba colocou minha vida a 1000km por hora! Apenas trinta dias para encontrar uma casa, arrumar mudança, providenciar tudo que ainda faltava em Serra Negra, já que continuávamos "acampadas" (não tínhamos cama nem armário), além de "pequenos" detalhes que dependiam de estarmos instaladas, como transferir telefone, tv por assinatura, endereços de correspondência, providenciar a entrega da chave da casa de Serra Negra... enfim, uma correria sem tamanho!

Após algumas tentativas infrutíferas atrás de uma casa, tudo se acertou e conseguimos uma deliciosa! Não foi fácil, porque havia exigência de fiador, e algumas imobiliárias não aceitavam que fosse da cidade de São Paulo (nunca vi isso...). Tentamos seguro fiança, mas além da exigência da comprovação de três alugueis, ainda exigiam a comprovação de três vezes o valor do IPTU, da água e da luz! Loucura, né? Finalmente conseguimos uma que aceitava caução, num valor mais alto do que eu pensava, mas pelo menos esse valor volta depois. Olha que casa linda!


A mudança aconteceu dia 09 de março. Sim, mais de um mês atrás. Só que fiquei sem internet esse tempo todo, e não ia dar mole de atualizar meu cantinho em lan house, né? Quase enlouqueci nesse período offline, nem preciso dizer, né? E não voltei com ajuda da Vivo não, se dependesse dessa, sei lá quando teria internet! Apelei para uma empresa diferente, Net Turbo. Espero que seja legal! Falta conseguir configurar o roteador, mas amanhã deve estar resolvido. Oremos! :)

Mas vamos às novidades! Assumi minha nova função na agência Itatiba, e fui tão bem recebida que me senti em casa de cara! É uma agência bem grande, falando em espaço físico mesmo, mas tem mais ou menos o mesmo número de funcionários de Amparo. Só estranhei não ficar no atendimento ao público, e de praticamente nem ver a "muvuca", já que fico quase que integralmente no telefone.

Logo na terceira semana já participei de um treinamento a semana toda em Campinas. Como é perto, ia e voltava todos os dias, com uma gerente da agência que também participou. Foi bem legal, ainda mais que estava começando numa outra função, então aproveitei muitas dicas!

Conheci também uma amiga, até então virtual, mãe de uma fofa chamada Vivan! A Liliana se apresentou ainda antes da minha mudança, se colocando à disposição para o que precisássemos. Foi chegar e marcarmos um encontro ao vivo! Bom demais!!!


Em Itatiba já encontrei e comecei a participar do grupo de Amor Exigente (mas morro de saudades do grupo de Serra Negra...), uma loja de produtos naturais que tem uns congelados fantásticos, um curso de Libras pela prefeitura (estou esperando abrir nova turma), locadora de dvd, biblioteca, ou seja, estou me localizando. Aos poucos tudo vai se tornando bem familiar! :D

Nesse período todo, estive em Serra Negra apenas uma vez, num bate-e-volta, para entregar as chaves. Apenas isso. E vou falar, estou sentindo menos falta do que imaginava que sentiria! Sinto falta, sim, dos amigos, das pessoas que deixei. Mas a verdade é que não via tanto assim as pessoas, por causa da correria do dia-a-dia, e nem estamos tão longe, afinal. O telefone e a internet sempre ajudam a diminuir a saudade, mas a distância é curta, e as visitas de um lado ou do outro são possíveis, sempre!

Um capítulo à parte foi o meu aniversário. Nessa agência, o aniversariante oferece um bolo para todos, e eu não fugi à regra. Claro que levei um pote para separar um pedaço para as meninas, né? ;) Depois, à noite, pedimos uma pizza e comemoramos entre nós. No dia seguinte, fui até uma lan house para dar uma espiada nas mensagens deixadas no meu Facebook, porque pelo celular não vi quase nada. Gente... o que era aquilo? Uma chuva de mensagens, de amor, de carinho, de emocionar! Nem consegui agradecer a cada um ainda, porque não havia tempo lá para isso, mas vou tentar começar ainda hoje! :D Isso sem contar com as mensagens pelo celular, telefonemas, emails... tão bom se sentir querida, viu? Ainda mais quando é a primeira vez depois de uma mudança tão radical quanto essa que estou vivenciando!

Bom, acho que já falei demais, né? Montei um álbum com as fotos da casa nova, para quem quiser xeretar! E eu volto, prometo!!!

Andréa

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20 anos sem meu vô da bagunça...



Hoje faz 20 anos que meu "vô da bagunça" resolveu voltar à sua Morada Maior... fez isso tão de repente que foi um susto para todos nós. Afinal, há anos que minha vovinha lutava contra um câncer de mama, chegou a ficar na cama com metástase óssea e ele, com sua garra e seu amor, a colocou numa cadeira de rodas e, de lá, de pé novamente. Fez isso e se mandou... nos deixou aqui, "falando sozinhos", deixou a saudade de seu riso, de seus ensinamentos, de suas implicâncias. São tantas "pequenas grandes coisas" a lembrar...

Como esquecer que ele "batia ponto" em casa, no finalzinho do período letivo, para me carregar para o Rio logo no primeiro dia de férias?  Levava no porta-malas uma caixa de "pastilhas do vô", e não queria me dar NENHUMA!!! 

Chegando ao Rio, íamos direto ao mercado (Sendas), onde me levava para tomar um cafezinho lá no fundo, e depois deixava comprar o que quisesse, incluindo uma bola, porque em férias NENHUMA eu lembrava de levar a minha... :D E, chegando em casa, ligava para minha mãe reclamando que eu ia levá-lo a falência e que ele ia me devolver!!! Figura...

Férias no Rio era sinônimo de Discípulos de Samuel! Tantas lembranças de lá... a turminha de amigas que também só apareciam nas férias, com quem aprontava uma bagunça só, deixando-o muito bravo, porque eu tinha que "dar o exemplo", por ser neta do presidente! :P Pois sim! Depois, ao me ver, primeirona na fila do passe, vinha fingir que ia me dar uma carreira, me chamando de "papa-passe"! :)

E o que dizer dos telefonemas domingo à tarde para comentar o episódio do "Hulk"? Você, tão econômico nos telefonemas (pão-duro, só deixava minha vovinha falar TRÊS minutos, contados no relógio), nesse dia ligava e ficava um tempão lembrando tudo que o Hulk tinha feito!

Lembro das camisolas que minha mãe mandou fazer, compridonas... você não podia me ver com uma delas sem me chamar de "Menino Jesus"! :)

Quando paramos de comer carne, você ligava para tia Gisele reclamando que minha mãe lhe fazia comer "comida de mentira"... mas comia que se fartava, e ria... ria tanto, daquele seu jeito de fechar os olhos e segurar a barriga!

Tanta saudade que sinto, tanta... mas eu sei que hoje o céu está em festa, porque é aniversário de sua chegada por aí! Deve estar trabalhando MUITO, como sempre fez, em benefício daqueles que precisam. Mas imagino também a farra que está aprontando, já que está rodeado daqueles que ama! Só de saber disso já fico feliz! Com saudade, mas feliz! :D

Muitos beijos, vô!!!

Andréa

P.S: E aproveita e manda beijos para a turma toda também? Especialmente para minha vovinha, meu pai e minha mãe??? Sou abusada não... :D

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