sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Quebra-cabeça

Estava devendo notícias, mas ontem não consegui acessar Yahoo (por onde envio o aviso das postagens para um monte de gente) nem o Facebook, então acabei deixando para hoje. Como disse na última postagem, estava correndo atrás das possibilidades, tanto de subir o segundo andar como de um financiamento através do "Minha Casa, Minha Vida".

Ontem passei o dia em Serra Negra, pedi no banco para faltar justamente para poder me dedicar a estas coisas. Tirei da cabeça, de vez, o segundo andar. É possível, sim, mas o custo é alto e eu não terei como pagar. Não fiquei aborrecida porque, a bem da verdade, não era a minha solução preferida, já havia até comentado aqui.

Com relação ao financiamento, a coisa muda de figura. Ele é totalmente viável, só preciso conseguir montar o quebra-cabeça direitinho. A primeira coisa é vender a casa, que não pode estar em meu nome, senão o financiamento não é liberado. Feito isso, é preciso encontrar uma casa que seja aceita pelo banco e dar entrada no pedido, que leva cerca de dois a três meses para ser liberado. A simulação feita, sem usar o saldo de FGTS resulta em uma prestação possível de encarar, a partir do momento em que eu venda a casa e use parte do dinheiro para liquidar meus empréstimos. Claro, uma coisa ou outra! Sou bancária, não banqueira, afinal de contas!!! :D A "sobra" da venda, pode ser usada para completar o valor da casa, porque o valor aceito pelo banco não é alto. Claro que depende de por quanto vou conseguir vender, mas partindo do que foi falado pelos corretores, é possível.

E é aí que entra o quebra-cabeça: tenho que vender a casa, conseguindo um prazo para mudar que dê tempo de sair o financiamento e eu poder fazer a mudança. Lógico que sempre há a possibilidade de algum(a) amigo(a) nos hospedar, mas o que fazer com móveis e... cachorros????? Não dá, tenho que encaixar as duas coisas, mas sei que é possível fazer, é tudo questão de negociar direito.

Ou seja, minha casa já está à venda, e os corretores já estão em busca, também, de uma que me atenda. Claro que muito dificilmente será tão central quanto a minha, o que vai me complicar um pouco, uma vez que não tenho carro. Quanto mais central, mais cara, e aí não vou ter para completar. Ok, vou ter que me adaptar, acostumar a sair mais cedo para os compromissos, mas tudo bem. É o menor dos problemas!

As chuvas continuam sem dar trégua... tem chovido um bocado e, exatamente por isso, ainda não tive coragem de voltar para casa. Se onde estou já não durmo direito, imagina lá? Sem chance!!! Ainda bem que janeiro está chegando ao fim... em fevereiro as chuvas tendem a diminuir!

Mais uma vez quero agradecer toda a ajuda que tenho recebido! Cada um que está contribuindo, por pouquinho que pareça, faz uma diferença enorme!!! De verdade, apesar de ter conseguido boa parte dos móveis, há muita coisa a repor, e a grana está curtíssima!!! Então, quem puder ajudar, estou aceitando. Como falei para a Bel, já perdi a vergonha! Ela ficou indignada que eu possa falar em vergonha numa hora dessas, mas não é do meu feitio pedir ajuda, ainda mais desta forma. Na verdade, nem fui eu quem começou a "campanha", mas aceitei, porque sei que é de coração e, sozinha, não terei como me levantar mesmo. Não adianta bancar a orgulhosa agora.

Assim que for possível posto de novo. Meu modem e meu roteador ainda estão "hospitalizados" e, de qualquer forma, não estou em casa. Onde estou hospedada não tem internet, continuo então dependendo do celular (quando pega) e da lan que, obviamente, não pode ser todo dia!

Obrigada a cada um que tem em ajudado, seja de que maneira for. Mesmo que seja com orações, palavras de carinho e conforto, por não poder fazer de outra forma. Tudo isso tem me dado forças para seguir adiante. Ano passado foi difícil, mas eu tinha meu pai comigo, ajudando a segurar a barra, não me deixando desabar. Agora sou eu a "ponta"... e preciso ficar firme por causa das meninas. Vocês estão sendo fundamentais para que eu consiga!


Andréa





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