domingo, 5 de junho de 2011
Um mês...
O scrap é antigo, mas os dizeres são para sempre...
Um mês se passou...
Pouco e muito ao mesmo tempo
Sinto ainda como sonho
Que se acabará a qualquer momento
Tanto medo eu acalentava
Que do assunto sempre fugia
Pensamento, entretanto, alertava
Que em breve você me deixaria
Quando, no entanto, a hora chegou
Eu mesma me surpreendi
Apesar do susto, do impacto, da dor
Com a forma como reagi
Tenho estado bem, até
Melhor do que poderia imaginar
Ainda que a falta continue doer
E eu precise, vira e mexe, chorar
E dói, pai, como dói
Não poder ligar, falar, abraçar...
Esta saudade por vezes corrói
E me faz de novo desabar
Sei que está bem, sem sofrer
Feliz ao lado de minha mãezinha
Que era hora de você aí renascer
E de eu trilhar aqui, sozinha
Não sozinha de fato, é certo
Porque vocês dois olham por mim
Amparam, protegem, de perto
Até nos reencontrarmos por fim
Mas não há como impedir
Que a ausência física doa
Ainda assim já consigo sorrir
A cada lembrança boa
Que me ver feliz, eu sei
E eu serei, pode acreditar
Quero que siga seu caminho em paz
Sem comigo ter de se preocupar
Só não se afaste demais, eu peço
Venha de vez em quando me visitar
Em sonho, em prece, um encontro
Para eu poder de novo lhe abraçar...
Amo você, paizinho... você faz muita falta aqui!
Andréa
1 comentários:
Ah que lindo, emocionou, chorei, sem o que te dizer, mas que sempre acreditando que ele esta bem, e iluminando vc com certeza bjs te amo amiga
6 de junho de 2011 às 23:04Postar um comentário